segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pioneiro

No Aurélio...

Adjetivo
3. Diz-se de obra, serviço, iniciativa, idéia, etc., que se antecipa ou abre caminhos a outros iguais ou similares:
Instituição pioneira
empreendedimento pioneiro

Por hora é só.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

De cabeça pra baixo

Há tempos conversamos sobre a necessidade de parar de ver a vida como sempre a vemos... ou melhor, adotarmos uma outra perspectiva sobre a nossa vida. Se nascemos do alto e nascemos de novo, nossa visão precisa mudar.

Precisamos ver as coisas de cabeça para baixo. De outra forma.
Os nossos pensamentos não são os dEle, Seus caminhos são mais altos que os nossos... a única de forma de nascermos de novo é vermos as coisas como Ele vê. Isso significa ter que virar a nossa realidade de cabeça pra baixo.

Enquanto não entendermos que a única verdadeira comida é a sua carne... vamos continuar nos fartando de bons alimentos.

Enquanto não entendermos que verdadeira bebida é o seu sangue... vamos continuar sendo saciados por outras coisas.

"Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta, também viverá por mim." João 6, 57

O que nos alimenta? O que nos consome?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Abrindo caminhos na Europa - e o que você decidiu fazer?

Meu último post sobre meu tempo em Ede ("juramento") fala sobre a Saúde e Eficácia da Igreja... :)) Nesta reunião anual da Aliança há reuniões de comissões onde pessoas apresentam trabalhos ou são convidadas a dar testemunhos, contar experiências... uma dessas comissões se chama "Saúde e Eficácia da Igreja". Bem, alguns jovens foram convidados a darem um parecer a respeito de como era a Igreja em seus respectivos países e eles deveriam falar sobre o seguinte:
1) Quais os maiores desafios que a Igreja tem que enfrentar em seu contexto?
2) O que permanecerá da mesma maneira ( o que você crê que não vai mudar)?
3) O que aguarda a Igreja no futuro?
Bem, outros 5 jovens foram convidados para darem este parecer uns 2 meses antes da reunião anual. Parece que alguém faltou e me chamaram de sopetão para participar desta "mesa". Entendi que era uma boa oportunidade e me preparei para falar.
Apresentei-me dizendo que eu estava naquela reunião pelo meu envolvimento com a rede de líderes emergentes e com o departamento de juventude, mas que no meu contexto local, meu marido e eu havíamos tomado a decisão de investir em novas expressões da Igreja. Eu disse que já havia me envolvido muito com a denominação, com congressos e eventos denominacionais, mas que nos últimos 2 anos nós estávamos investindo em novas expressões e queríamos nos envolver com o que havia de novo na Igreja. Tendo dito isto respondi as outras perguntas:
1) Falei de 2 desafios da Igreja brasileira:
- Um é o desafio cultural. Parece que sempre temos uma cultura dentro das congregações locais e outra fora. Discutimos muitas vezes se aspectos da nossa cultura (música, roupas, arte, formalidade/informalidade) podem fazer parte de nossas reuniões públicas... mas todos somos brasileiros! Não é absurdo se perguntar se podemos levar coisas brasileiras para dentro de nossas reuniões, já que somos brasileiros?
- O segundo desafio que falei foi a nossa falta de relacionamento com a comunidade. Nós olhamos para a Igreja que se reúne dentro das quatro paredes, mas Deus nos chamou para ministrarmos a localidades! As congregações locais eram consequência da pregação do Evangelho a uma localidade, não era só um grupo de pessoas que se reuniam num local. Nosso desejo não pode ser trazer as pessoas para dentro da nossa congregação somente... nunca vamos conseguir trazer bairros inteiros para dentro dos prédios/templos/casas. Eles não vão caber... nós é que temos que ministrar a eles e influencia-los...
2) O que permanecerá da mesma maneira? Eu disse que não sabia... mas eu pessoalmente não esperava que nada mudasse em termos de estrutura eclesiástica. Esta não é a questão...
3) O que nos aguarda no futuro? Eu disse que eu cria na Igreja... cria que poderíamos ser transformados pela renovação das nossas mentes e que assim Deus poderia nos transformar como Igreja... Ele pode mudar nossa realidade, se estivermos dispostos!
Quis compartilhar isso com vocês pois foi um grande desafio para mim falar, assumir a minha escolha... mas não posso fugir dela!! É o que eu vivo, é quem eu sou. E o mais interessante é que 2 senhores vieram falar comigo depois da apresentação dizendo que o que os encorajou foi saber que eu havia feito uma escolha pessoal de investir nas novas expressões da Igreja...
Esta é uma semana de decisões para todos nós, precisamos assumir quem somos, assumir aquilo que já foi depositado em nós, obedecer a Deus naquilo que Ele já nos falou. Não dá mais para perder tempo. E você? O que você decidiu fazer? O que já foi declarado sobre você? Neste tempo de escolhas, de batismo de fogo, de vida consumida... o que você decidiu fazer? O que você decidiu assumir?