A Denise que ama bater papo precisa contar esta história bem direitinho, com diálogos e tudo :)
Bem, no dia que cheguei em Amsterdã e encontrei meus pais (eles moram nos EUA e trabalham com a ABM), o meu pai disse que queria me apresentar a um professor de um seminário americano *. E então, meu pai o apresentou para mim neste primeiro dia e foi isso. Ele foi muito simpático comigo e só.
Na quinta-feira desta semana, eu estava terminando meu almoço numa mesa com alguns amigos e este senhor, que eu havia conhecido no dia que cheguei apareceu na minha mesa para conversar comigo. Eu não entendi nada, mas obviamente o convidei para se sentar e ele começou a me fazer perguntas!
A primeira coisa que ele me perguntou foi se eu tinha planos de fazer Mestrado e eu expliquei que agora estava no período de transição, começando a trabalhar somente com interpretação e que na verdade não havia nenhum programa de mestrado cristão que eu conhecesse por aqui que me atraía. Eu disse que havia feito minha monografia sobre o livro Renovação do Coração (Dallas Willard) e ele falou "O Dallas, sim, é meu amigo" (este era o cara que estava conversando comigo, hein? Amigo do Dallas Willard, autor de livros de teologia...)
Ele compreendeu minha resposta e saiu com outra pergunta: E você está envolvida com uma igreja batista no Brasil?
Eu expliquei que na verdade, o nosso trabalho como equipe tem a ver com a Igreja de Cristo e não com alguma denominação em particular. Nossa preocupação é com a Igreja e com os santos e estamos atuando na mobilização, ensino e discipulado dos santos aqui no Rio e em outros estados. Ele ficou animado de novo, dizendo que cria que era nesta direção que Deus estava se movendo.
Terceira pergunta: o que você pensa dos pentecostais? Respondi que na verdade, doutrinariamente minha posição é carismática e que eu ultimamente não me preocupava mais com estes rótulos. Ele respondeu dizendo que achava isso ótimo pois sabia que este conflito batistas (igrejas histórias em geral) X pentecostais já havia dividido muito a Igreja na América Latina.
E aí ele falou que fazia parte de um grupo chamado "Evangélicos e Católicos juntos". Este grupo na verdade é um movimento não institucional (surgiu do povo mesmo) para buscar pontos em comum entre os dois, tendo Cristo como base, pois todos somos a Igreja de Cristo. Ele agradeceu pelo tempo que passamos conversando e eu fiquei ali, chocada pensando em como eu fui confrontada com aquela conversa.
Na verdade eu ainda tinha rótulos e preconceitos dentro de mim sobre este homem, professor de Teologia num Seminário Batista, com seus 55 a 60 anos, sem mal saber que ele pensava como eu e estava buscando se envolver com novas expressões da Igreja, assim como eu... Ah, e precisamos lembrar: ele estava curioso para saber como estava a Igreja no Brasil... nos EUA eles estão esperando algo de nós, já falamos sobre isso.
Temos que jogar fora os rótulos, permitir que Deus mude nossa mente! Jesus não olhava as pessoas pelo rótulo, aparência, Ele conseguia vê-las como o Pai as via... precisamos nos identificar profundamente com Cristo, seus valores, sua forma de ver as coisas. Como complemento a este post, vá no http://www.fabioam38.blogspot.com/ e leia o Texto "Reflexão! Changes! Mudanças!".
Ainda falta o último post da viagem de Amsterdã, me aguardem!
*Este senhor é professor de Teologia num Seminário nos EUA e eu já havia manifestado o desejo de conhece-lo pro meu pai pois li um dos livros dele, que foi publicado aqui no Brasil pela Edições Vida Nova.
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